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Após divulgações do Twitter Files BR, Rogério Marinho aciona PGR

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou, nesta quinta-feira (11), que entrou com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para investigar “denúncias graves” sobre interferência no X (antigo Twitter).

Segundo Marinho, a ação tem a assinatura de mais de 40 parlamentares oposicionistas no Senado e na Câmara dos Deputados.

“É importante que todos nós tenhamos a possibilidade de respeitar e entender a Constituição brasileira. Ninguém pode estar acima da lei, ninguém pode atropelar a Constituição. E por isso é importante que essa denúncia seja apurada. A denúncia seja apurada, e não o denunciante”, disse o senador.

A questão, chamada de Twitter Files Brazil, ficou conhecida após o jornalista norte-americano Michael Shellenberger publicar reportagens com e-mails trocados entre representantes do X do Brasil e dos Estados Unidos de 2020 a 2022.

Na época, os funcionários relataram pedidos repetidos da Justiça e do Congresso brasileiro para que a plataforma revelasse dados pessoais de perfis na rede social. A empresa teria recusado parte das determinações.

Em entrevista à CNN nesta semana, o jornalista reafirmou que TSE pressionou o X por dados, mas admitiu não ter documentos da Corte.

Em audiência no Senado nesta quinta, Shellenberger disse que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece agir como legislador e não como um juiz.

A afirmação ocorreu durante uma fala sobre o que ele definiu como “complexo industrial da censura” em curso em vários países.

“Muitas partes do complexo industrial da censura são semelhantes ao que a gente tem nos Estados Unidos e estão fazendo na Europa. Mas aqui no Brasil, como em muitas outras coisas, é mais agressivo. As decisões de Alexandre de Moraes são muito fortes, muito sérias. A nós, nos Estados Unidos, ele parece agir como legislador, não somente um juiz”, declarou.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Após divulgações do Twitter Files BR, Rogério Marinho aciona PGR no site CNN Brasil.

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